sábado, 14 de maio de 2011

Pense nisso

Pense nisso

Existem duas maneiras de suprir o amor:
Amando e desamando!
Ou o que resta é a súplica completa do ódio.
Òdio quando amas?
Ama quando tem ódio...
Pra quê?
Onde se encontra essas maneiras?
No ódio e no amor!
Retrocesso?
Que louco! Apertei o gatilho!
Bum!!
                                                                                                                                  Amorim

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O sentido  da canção

A canção aqui não para e nem morre!
Porque quem  a canta, sente o sentido de cantar o sentido...
A voz é rouca e pausada, contigo!
Um carioquês, genuinamente, sem sentido.
Canta, como se o amanhã não fosse sentir
Pois, assim, como a amizade que nasce, a alma resplandece
E o cd agradece...
No sentido, melodicamente, sem sentido...
O soldado agradece
E o mestre exclarece:
‘’O sentido da canção que não para, mas só aparece.’’
E a canção agradece:
O sentido da amizade,
Que aqui resplandece!  

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Crônica: ''Fiquei Lost em Lost''

CRÔNICA: FIQUE LOST EM LOST

Fala sério! Mas, você entendeu o seriado “Lost”? Entendeu do início ao fim à ponto de explicá-lo com detalhes em uma rodada de amigos? Você foi fiel aos sobreviventes do vôo desabado naquela ilha para lá de Trash ou acabou se cansando e deixou de lado os coitados a “ver navios”?
Particularmente, eu não acompanhei como deveria e por isso não o entendi, mas não morro de inveja daqueles que torciam para Jack e companheiros encontrassem o caminho, o portal, a passagem, a macumba que fosse para voltar para a casa. Comparo Lost à Caverna do Dragão da década de 80, na luta incansável de Hank, Presto, Eric, Diana, Sheila e Bobby para retornar ao mundo real. Coitados! Até cogitaram algo na net sobre o possível “final” do desenho quando os jovens retornavam ao parque, mas eram só especulações...
Com tudo, por várias vezes “perdido” em Lost, sobressaio algo válido aos meus olhos de Professor de Letras quando me fixei aos inúmeros Arquétipos explorados no seriado. Se você não sabe o que é um, digo sobre um modelo rígido e eterno de impulsos ou comportamentos humanos, instintivos, que se formaram na origem dos tempos e permanecem latentes no espírito humano. À exemplo, uma Rosa vermelha é um arquétipos de Paixão, bem como um cavalo robusto representa a virilidade do macho, entre outros...
Lost não se perdeu em arquétipos, mas pecou na linha seqüencial das temporadas: O cenário era fabuloso: uma ilha “deserta” ora civilizada pelos “outros” ora medieval por estranhos moradores ora nem mesmo o autor sabia explicar...
Ilha é um arquétipo espiritual de imortalidade compreendida assim, em várias culturas. Os celtas, à exemplo, sempre representaram o “Além-Mar” sobre o prisma de uma Ilha onde viviam os Deuses Irlandeses que recebiam os navegantes. Todavia, chegar desabando em um paraíso perdido como no caso de Lost, significa que houve a fixação no chão à imortalidade dos passageiros ao Bel-Prazer no mais completo local de paz e silêncio longe do mundo profano. É para complementar, não podemos esquecer que toda Ilha é cercada por um Mar e ele é outro arquétipo representando a “Dinâmica da vida” e com o balançar das ondas que os personagens reviam seus passados e descobriam que todos já se conheciam antes da peça pregado pelo universo.
Os personagens em Lost além de se preocuparem com a própria sobrevivência e a privação da liberdade, corriam e morriam de medo de um “Bicho-Papão” em forma de “Fumaça Negra” com grito de monstro de filme barato que, pegava alguns personagens e arrastava-os para não sei bem onde... No penúltimo capítulo, foi explicado que a Ilha tinha uma gruma – “Treva” – iluminada e de lá, saia a maldita da fumacinha que arrepiava com a galera. Fumaça tem relação Céu e Terra na fumaça purificadora e no seriado, ela capturava os sobreviventes até a gruta ao sofrimento e daí a ascensão plena.
Outra observação é sobre Clair. A loirinha teve um filho na ilha e o moleque trouxe consigo a representação da Evolução psicológica, o retorno às origens  pueris, a regressão... A imagem do bebê de Clair no colo e aos cuidados por vários personagens representou esse retorno, à ponto de entender que todos – inconscientemente – já se conheciam.
Jack era Médico e era o personagem central em Lost. Tudo se voltava a ele, tudo tinha um link ou um retrocesso ao cara. Por quê? Jack era o SAMUR de todos os personagens. Por vários capítulos, era aparecia exercendo a Medicina até “morrer” sozinho (na Ilha) ao lado de um cão-labrador. Medicina é um arquétipo de sabedoria do corpo e da alma! No caso dos coitados da Ilha acredito que ele era o “CARA” que curava O SOFRIMENTO DE TODOS. Uma espécie de Deus.
Já que citei personagens, não posso deixar de confirmar as multi-nações entre eles. Americanos, Coreanos, Indianos... estavam no vôo e foram forçados a se comunicar vivendo em sociedade na Ilha. Neste feito, comparo a bíblica “Torre de Babel”, onde todos trabalhavam juntos e se comunicando em várias línguas. Língua é dominação e da forma como é proferida constrói ou destrói nações. Em Lost, ela era uma antítese entre vida versus morte, pois para alguns personagens ela era motivo de sobrevivência.
Com tudo, o seriado se apresentava por um fluxo de memória gritante! Lembrei de dois filmes que abusavam disso: Efeito Borboleta... e Os 12 Macacos com o Brad Pitt, onde as películas usavam o “rir e vir” de memórias que dava até náuseas!
E para fim, vi Lost por uma linha interpretativa embasada no kardecismo de Alan Kardec. Para mim, todos eram espíritos vagantes presos em um umbral. Os espíritos não tinham evoluídos porque estavam presos à matéria e por uma dívida terrena entre eles. Então nesta ora que se entende que os personagens já se conheciam e que por predestinação precisavam sofrer na tragédia para que eles (re)aprendessem as carmas astrais entre si. Então, a única fuga desse umbral seria as lembranças algo incontível ao homem.
O final de Lost, aos meus olhos, foi assim: “... as almas se encontraram em uma igreja e o pai de Jack abre as portas e uma luz amarela adentra o recinto. Todos se abraçam calorosamente e vão ao encontro da luz para o descanso eterno ou supostamente, voltar para casa”. Uma música emocionante envolve a cena e Lost se finaliza deixando-me uma abissal pergunta na cabeça: Do que se tratam o seriado?

Marcos Luis S. de Amorim

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Uma ‘’Coisa’’ em minha vida: Beijos, Blues e Poesia

‘’Eu lembro a cara que você fazia. Será que eu lembro o que não existia? Você dizia: Baby, I Love You!” Ah! Eu era Menino naquele tempo! Sentia que vida era diferente pois palavras tinham um toque de magia... Sentia!
Sentia uma ‘’coisa’’ que eu já sabia: a existência da última Poesia. Sentia que o Belo não era o Belo porque uma coisa o consumia... Sentia em um abraço uma coisa tão sucinta quanto os laços que nos unia! Sentia!
Sentia que a vida era uma coisa muita relativa, mas pouco isso eu não sabia! Sentia o choro do meu irmão e o afago que meu Pai fazia... Sentia uma coisa límpida em beijos blues que a mamãe daria. Sentia uma coisa que de dentro não saía! Sentia!
Sentia uma coisa que de Coisas eu não entendia! Sentia uma coisa lá no Infinito que na Origem não permitia... Sentia que Deus era Luz, mas o Mal perseguia. Sentia que o Tudo era tudo e o resto não se via... Sentia!
Sentia o Vento soprar uma coisa que se chama: ‘’calmaria’’. Sentia alguém me procurar e eu me perdia. Sentia o Diamante ofuscar e eu cegaria. Sentia o laço apertar, entretanto eu folgaria. Ah! Eu era Menino naquele tempo e não percebia... Mas uma coisa eu sempre dizia: ‘’Beijos, Blues e Poesia!’’.    
02/04/11

terça-feira, 22 de março de 2011

Crônica: O Stander-Up da Gula.
Parece brincadeira e se fosse para rir: um Stander-Up. Mas, eu perdi 12 quilos... Realmente, o homem é aquilo que come. Não é? E se em grão em grão a galinha enche o papo ‘’ou melhor’’: a pança, eis a minha dolosa parte nessa estória.
Em ‘’Seven. Sete Pecados Capitais’’ um obeso é martirizado por um Serial killer a comer até o sua morte, porque a Gula foi um dos pecados retratado no filme, a qual, a humanidade até hoje não conseguiu controlar. Menos mau! Isso significa que desde que o mundo é mundo - e bota tempos remotos- comer ou manger (a gosto do freguês!) se tornou um prazer incomensurável longe dos limites de qualquer boa degustação e isso, incluiria a minha... É lógico!
Assim, comer não é a ‘’Pedra no Meio do Caminho’’ como dizia Drummond. A bomba (neste caso, calórica) só se estoura quando você passa do limite do corpo sobre aquilo podes aguentar. Então, se comer com os olhos não engorda porque, hoje, o Brasil participa da estatística da obesidade mundial? Seria culpa da Wilza Carla em Saramandaia           (Globo ,1976) onde sua personagem, Dona Gorda, estoura no final da novela? Coitada!
Neste contexto, várias ciências mostram que a qualidade de vida do indivíduo está, degustativamente, relacionada naquilo que ele come. E aí vão alguns anos para este trocadilho dar mais certo... Por isso, honestamente responda: Você presta atenção no que come ou não dá tempo para perceber?
Calma! Tenho a resposta. Você é filho do ‘’fast food’’ e da vida frenética e por este motivo respondeu ‘’sim!’’ para a pergunta... E para piorar, trocar velhos hábitos à mesa como comer uma suculenta carne vermelha (e que os vegetarianos me desculpem!) por um prato colorido de legumes e grãos, não é tão fácil! Embora prazerosa, mas a caminhada do excesso está aquém àquilo que chamamos de nutrição saudável’’ que tanto a OMS (Organização Mundial da Saúde) pede na mesa do brasileiro.
E blá, blá, blá... a parti, entendi que a qualidade de vida do ‘’Gordinho’’,  ‘’fofinho’’ e lá vai várias nomeações para o coitado, se (re)inicia quando a ‘’Vida Saudável’’ bate à sua porta! Então, o verbo comer deixa, literalmente de ter peso no estômago para ser um agregado da satisfação no ato de alimentar. Todavia, só não vale nenhum tipo de paranoia mirabolante para emagrecer, porque se reeducar é um processo como qualquer outro: doloroso e lento. Palavra de ex-gordinho!
E por falar no ‘’gordinho’’(ser tão estereotipado na sociedade), o que acontece na cabeça dele quando senti fome e igual ao desespero das ‘’Cadelas famintas’’ das fábulas de Esopo: ‘’Duas Cadelas Famintas viram duas peles de animais dentro do rio. Desesperadas uma disse para a outra: ‘’ - mas como pegá-las? – Se bebermos todo o rio, o secaremos e as peles serão nossas. Assim, fizeram... Mas de tanto beber água, explodiram bem antes de alcançar a comida’’ Viu?
A fim, aos olhos da vida contemporânea do homem moderno, filho pródigo do capitalismo e cobaia da ‘’pauleira’’ que a vida é, fica no ar ‘’ou melhor’’, na boca o gosto inebriante de (re)aprender que comer é um ato de amor, necessidade e respeito ao meu corpo... Bem longe ao exagero ou da privação de comer um prato com pizza. Até o dia que o homem possa se alimentar por Fotossíntese. Será? (risos).  
Amorim                    

sábado, 12 de março de 2011

Desgraçado

Surdo fiquei o tempo todo,
Cego ceguei o tempo todo.
O tempo todo...
Que tempo?
Hoje, o Tempo Todo
Todo está aqui!
O todo tempo, por tempos para aqui.
O tempo todo fica sempre assim.
O tempo do tempo todo,
Ou há tempos que o tempo todo
Nunca está assim:
Surdo, Cego...
Calado? Só o tempo e quem diz!
No tempo todo!
                                                                                                                                  Amorim 
O Gosto do Gozo

Eu gostaria nesse instante de vomitar minha mágoa!
Para escarrar a dor existencial.
Afogar, o inafogável!
Ser apenas um comum mortal...

Gostaria, também, de ser vegetariano para os meus instintos.
Na luta do Bem contra o Mal!
Em apertar um gatilho para o que sinto,                                                     
Mas, é algo que em partes me constrói.

E com isso, ser um estranho no meio de estranhos.
Percebido por olhos de coruja!
E ser invisível entre tantos...
Pela minha imagem que não me suja.

Eu gostaria, então, de não vomitar e nem escarrar!
De tornar-me um carnívoro e assim, louvar!
De suspirar ou renegar?
O gosto do Gozo de Gozar!    
                                                                                                            Amorim
Reflexão: Teu mundo caiu, Baby


Tirem as máscaras àqueles que nunca fizeram um grande erro! Mas que tire somente de um lado, para ainda esconder partes das tuas vergonhas... E o outro, engula (a seco!) toda a revolta que tu vestes na tua alma podre  e sórdida. Imaturo? Quem sabe? Somente o mundo pode responder mediante a tamanha dor que destes a nós. Teu mundo caiu, Baby! Bata palmas, ria ... Avalie agora a grandeza da dor que carregará em tuas costas brancas. Perceba! Olhe para o lado: respire e expire! Segure a frieza no ar e a ausência da máscara na tua face. Olhe para o teu mundo caído e destroçado por ti mesmo, arrivista! E aos cacos de dor que feristes nossas almas? Junte todos e tente fazer um mosaico das tuas vergonhas antes que a tua mãe feche os olhos ao descanso.
Em: 10/11/12 -1 hora da madrugada.
                                                                                                                                 Amorim.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Crônica: O Pobre se ajuda, Pai.

Qual é o sentido de Solidariedade que você tem na cabeça? Solidariedade! Aquela parada de ajudar a quem mais precisa ou de rachar o pão ao meio e dividir com quem mais senti fome... De tirar seu cobertor do corpo e entregar onde o frio esfria mais forte... Então, ser Solidário em um mundo onde ‘’olhar para o próprio nariz’’ é algo muito normal, se torna uma ação árdua porque o nariz está mais próximo dos olhos! Agora imagine essa energia dentro de uma enfermaria de um Hospital Público?
Aqui, meu irmão, rola solidariedade geral! Pobre se ajuda, sem olhar a quem. Faltou atadura no leito da esquerda? Relaxa! O enfermo da direita tem e doa. Acabou a fralda geriátrica para a vovó do fundão? Não esquenta! A vovó da frente manda uma. E assim vai...
Solidariedade, realmente, é uma bênção que poucos têm. Ela é uma energia motivadora que faz com você pare de olhar para o seu próprio jardim ao perceber que o jardim do outro, às vezes, precisa de mais cuidados do que o seu... E dentro de uma Enfermaria todos regam os jardins de todos!
Com isso, fiz uma análise que de tão gritante, se tornou uma máxima: ‘’O Pobre se ajuda, Pai!’’ A pobreza é um forte determinante para essa crônica que ao vê (sem vergonha), no Pobre de ‘’Má-re-desci’’ já vem no DNA da sua pobreza (ironia a parti) essa condição determinante entre os humanos inerente como uma característica vital que aos fins se torna uma excelente forma de apaziguar a dores de um povo, através da capacidade de COMPARTILHAR.
Por fim, eu poderia citar outras virtudes nesta crônica como: a Compaixão, Empatia, O trabalho em equipe... Mas, vejo dentro da própria  Solidariedade um mix de todas elas. Que bom! Quando criança, minhas Tias diziam que ‘’quem compartilha, ganha um pedacinho do céu! ” E eu acredito! E você? Já fez sua parte hoje?        

segunda-feira, 7 de março de 2011

Crônica: Meu adorável Livro.
Era tarde chuvosa quando ele apareceu... De vasta simbologia, o personagem central desta crônica (ao longo do tempo) representou a Lei Divina da inteligência humana com todos os elementos constituintes do Universo, todos os mistérios envoltos à criação e o destino do homem, a religiosidade, a dominação de povos e a destruição de várias nações e tudo, registrados por palavras em um ‘’Livro’’.
Em: ’’O Livro de Eli’’ com Denzel Washington, uma Bíblia escrita em Braille era o infortúnio à guerra de um povo sem fé em um mundo árido pela escassez dos recursos naturais e por um sol devastador. No filme: ‘’ A História sem Fim’’ as peripécias e desventuras do jovem Atreyu para salvar Fantasia eram manipuladas pela leitura de um livro nas mãos de Bastian em mundo paralelo. Em várias obras Infanto-Juvenil, à exemplo, ele era instrumento de malévolas Bruxas , as quais, desejavam (como um senso-comum) a jovialidade e o poder eterno... E por falar em poder, São Cipriano praticamente criou o ‘’Livro das Trevas’’, no qual, continha suas orações e pactos com O Coisa Ruim mais conhecido do mundo: ‘’ O Livro da Capa Preta’’.
E assim, se fez nossa estória. A diferença que nossa heroína (e que heroína não tem nada) não tem uma Bíblia em Braille, mal conta historinha infantil e desconhece o temido São Cipriano. Porém, com coração nobre e cheio de vontade de cozinhar para os outros, ela tem um livro (outrora caderno) com folhas amarelas que só o tempo se encarregou de cuidá-las à mercê de secretíssimas receitas culinárias passadas de geração em geração ‘’ou melhor’’ de avó à neta para guloso nenhum botar defeito!
Por isso, para qualquer cozinheiro seu Livro de Receitas foi, é e será um companheiro atemporal de trabalho e sabendo disso, nossa heroína pega tudo e mistura com azeite, dendê e muito cheiro verde. Hum!
Enfim, mesmo não estudando em Harvard, mas em mãos um livro com folhas amarelas, nosso personagem torna nossas mesas mais suculentas, nossa heroína mais sábia, nossas sacolas mais cheias de biscoitos, nossos lares mais repletos de alegria e nossos amores mais empanturrados de comida. Afinal, uns são felizes vendendo banana e outros, comida. E viva o bom e velho Risoto da sala 08.
                                                                                                     Amorim. Em: 31/01/11.            
 Crônica: O Quarteto Fantástico.

A Liga da Justiça não é mais a mesma desde que se formou o novo ‘’Quarteto Fantástico’’. Em Gotham City, Metrópoles, Eternia, Krypton e Thundera só se especulavam estórias sobre os novos Justiceiros da humanidade. Superman, The Flash e Batman e seu fiel companheiro Robin, mal faziam suas tarefas diante de tanta euforia do povo. Até os Príncipes de Eternia Adan e Adora (He-Man e She-Ra) tiveram curiosidade... Thor e o Capitão América saíram de seu país de origem só para conhecer os novos Super-Heróis brasileiros... Até Peter Parker, o Homem Aranha, teve que descer de sua teia para vê a novidade!
 E assim, se espalharam feitos de quatro jovens com poderes incríveis, superior ao dos Seres Humanos normais, os quais lutavam contra as forças do mal. No início, o único que sabia da nova formação do grupo era o Professor Charles Xavier, o qual desenvolveu os jovens em sua Escola para Super Dotados ao lado do Fera, Ciclope, Anjo, Tempestade e Jean Grey. Na época, eles foram classificados Mutantes de 1° grau e bastou à primeira aparição para o mundo conhecer a nova formação do Quarteto Fantástico! Então, falo da novíssima versão daqueles heróis da nossa infância, os quais inspiraram gerações de crianças à adultos (com almas de menino) de variadas décadas e com suas estórias fabulosas onde o Bem sempre vencia no final.
Da antiga formação, recordo-me do Senhor Fantástico (Reed Richards), Tocha Humana (Johnny Storm), Mulher Invisível (Sue Storm) e Coisa (Bem Grimm). Cientistas contaminados por uma explosão cósmica e como efeitos: poderes inimagináveis! Da nova, falo de quatro amigos, os quais não se submeteram à uma explosão, mas por necessidade vital e trabalhista desenvolveram poderes fabulosos para vencer o tão temido ‘’Leão’’ de cada dia... Diana Prince ficaria passada com a nova versão Tucujú de sua personagem ‘’ Mulher-Maravilha’’ se conhecesse a mãe da Passarinha. A ‘’Mulher- Invisível’’ pensaria duas vezes antes de sumir, se visse a correria da Ambientalista mais -ecologicamente- correta que a Liga da Justiça já viu. ‘’Flecha’’(Os Incríveis) talvez ficasse para trás na corrida, porque o nosso daqui comprou um carro e vem na chutada de uma escola para outra porque o curso já vai começar... Vrum! E o ‘’Coisa’’ letrado de tão recorrido se tornou um porto seguro para os de mais Justiceiros, porque por ‘’qualquer coisa’’ o chamam para orientar o ‘’planejar’’ de novas sensações...
                E assim se fez: Mulher-Maravilha Tucujú, Mulher- (eco) Invisível,  Flecha os Balões e Super ‘’Qualquer Coisa’’ à serviço da justiça e da ordem social. Com isso, todos nós temos uma identidade secreta, uma missão diária, poderes maravilhosos e inimigos maléficos para derrotá-los. Todos nós temos, também, um desejo que um dia alguém reconheça nossa capacidade, nossa força extraordinária, nossos saltos biônicos, nossa fraqueza diante da kriptonita e a nossa força descomunal ao comer espinafre... Talvez não precisássemos nos esconder na índole de um jornalista discreto como Clark kent ou como um jovem estudante igual a Peter Parke... Precisamos ser na íntegra verdadeiros heróis de nobres corações e mutantes com poder de regenação diante de tantos percalços que a vida oferece! E essas condutas os novos integrantes do Quarteto Fantástico têm de sobra.
Aos meus amigos. Heróis naquilo que fazem diariamente... Um simplório registro de suas habilidades e uma maneira literária ao toque da nossa amizade para dizer o quanto gosto de vocês! Para mim, vocês são Super-Heróis! E ‘’Tá na hora do Pau!’’ (grito de guerra do ‘’Coisa’’ do Quarteto Fantástico original).                

terça-feira, 1 de março de 2011

Meu amor por Drew Barrymore
‘’ Se você não arriscar, terá desperdiçado uma alma.’’
Drew Barrymore.

Sou fã da ‘’Namoradinha da América’’ desde o dia que assisti ao filme: ‘’Como se fosse a primeira vez’’ (Columbia Pictures) com Adam Sandler e lógico, Drew Barrymore. No filme, minha Diva é Lucy. Uma professorinha de Arte que sofre a perda da memória recente devida um acidente de carro. Então, o dia se apaga de madrugada e para Lucy, ele recomeça desde o episódio do acidente. Assim, Henry (Sandler) se apaixona por ela e todos os dias tenta reconquistá-la. Excelente filme para os que gostam de comédia-romântica, para os cinéfilos de carteirinha e evidente, para os fãs da Drew.
Engraçado, mas só descobri um dia desses que aquela garotinha do filme E.T. de Spielberg, era a Drew e daí, já se entende a ótima filmografia da Loira. Não é? Já em ‘’Panteras’’ (o seu maior sucesso) Drew incorporou uma espiã sexy, mas bem diferente da fofura da década de 80. Arrasou , gata! E assim, como todo fã, gosto de atributos em Drew Barrymore que jamais você não entenderia, pois para todo fã que se prese Paixão, Admiração e Histeria, praticamente, é a mesma coisa!!! Por isso, não saberia explicá-los e este texto- também- perderia a graça se eu pontuasse passo-a-passo o porquê que amo a atriz Drew Barrymore. Fala sério! Por tanto, se você não experimentar (um dia) essa sensação de admirar um ídolo, talvez não entenda este amigo-escritor!
Meu sentimento por ela é igual ao do personagem Brian Herslinger no curta: ‘’Meu encontro com Drew Barrymore’’. No filme, Brian se determina ter um encontro com a nossa Diva em até 30 dias e com $ 1.100 dólares no bolso para arcar com todas as despesas e isso, incluiria levá-la ao um bom restaurante. Final feliz para ele. Na verdade, o filme não é nenhum concorrente ao Oscar, não tem um bom roteiro e muito menos, é dotado com incríveis efeitos especiais. Isso eu deixo para o Avatar! Na verdade, bastou ter a Drew em qualquer papel para o filme ter um ‘’gosto’’ diferente e a telinha ser agraciada com uma beleza exuberante. Haja babação!
Filmografia da Drew:
Foram 53filmes e esses são os nomes:

2006 -George, o curioso (Curious George) (voz)
2005 - Lucky you
2005 - Stewie Griffin: The untold story! (voz)
2005 - Meu encontro com Drew Barrymore (My date with Drew)
2005 - Amor em jogo (Fever pitch)
2004 - Como se fosse a primeira vez (50 first dates)
2004 - A confederacy of dunces
2003 - Duplex (Duplex)
2003 - As Panteras - Detonando (Charlie's Angels: Full Throttle)
2002 - Confissões de uma mente perigosa (Confessions of a dangerous mind)
2001 - Os garotos da minha vida (Riding in cars with boys)
2001 - Fora de casa!
(Freddy got fingered)
2001 - Donnie Darko (Donnie Darko)
2000 - So love returns
2000 -As panteras (Charlie's Angels: The Movie)
2000 - Titan (Titan A. E.)
(voz)
2000 - Skipped parts
1999 - Olive, the other reindeer (voz)
1999 - Nunca fui beijada (Never been kissed)
1998 -Nosso louco amor (Home fries)
1998 - Para sempre Cinderela (Ever after)
1998 - Afinado no amor (Wedding singer, The)
1997 - Best men
1997 - Coisas de casais (Wishful thinking)
1996 - Pânico (Scream)
1996 - Todos dizem eu te amo (Eveyone says I love you)
1996 - Like a lady
1995 - Batman eternamente (Batman forever)
1995 -Amor louco (Mad love)
1995 - Somente elas (Boys on the side)
1994 - Quatro mulheres e um destino (Bad girls)
1994 - Amizade de sangue (Inside the goldmine)
1993 - Quanto mais idiota melhor 2 (Wayne's World 2)
1993 - Amy Fisher - A ninfeta assassina (Amy Fisher Story, The) (TV)
1993 - Enigma mortal (Doppelganger)
1992 - Guncrazy - Howard e Anita - Jovens amantes (Guncrazy)
1992 - Retrato falado (Sketch artist) (TV)
1992 - Motorama (Motorama)
1992 - Sem refúgio (No place to hide)
1992 - Relação indecente (Poison Ivy)
1992 - Waxwork II: Lost in time
1989 - 15 and getting straight (TV)
1989 - Bem longe de casa (Far from home)
1989 - See you in the morning
1987 - Cúmplices no amor (Conspiracy of love) (TV)
1986 - Babes in Toyland (TV)
1985 - Olhos de gato (Cat's eye)
1984 - Chamas da vingança (Firestarter
)
1984 - Diferenças irreconciliáveis (Irreconciliable differences)
1982 -E.T.- O Extraterrestre (E.T.)
1980 - O outro lado de Humphrey Bogart (Bogie) (TV)
1980 - Viagens alucinantes (Altered states)
1978 - Suddenly, love (TV)


Melque , os Balões e as Crianças.

Juventude! Quem nunca sentiu que essa fase é a mais bela da vida? Quem nunca gostou de tardes pueris de se jogar na lama e de correr no quintal? De apertar o gato em um abraço como a Felícia fazia nos desenhos da Disney, esconder o sapato do avô, jogar milho para as galinhas, colocar uma panela na cabeça igual o ‘’Menino Maluquinho’’ de Ziraldo, comer pão com goiabada com as mãos sujas, limpar o catarro do nariz com a manga da blusa encardida e assistir ao eterno e engraçado Chaves no finalzinho da tarde... ‘’Isso! Isso! Isso!’’
Bons tempos! O pior, para não dizer ‘’o melhor’’ é que quando esses  ‘’bons tempos’’ não vão embora de sua alma e você respira e dorme com ares de um desbravador igual Róbson Crusoé e a vitalidade de um garoto de 08 anos igual à Pan.
Como um passe de mágica em: ‘’ Melque, os Balões e as Crianças’’ resgato àquela vitalidade mais remota de sua lembrança infantil e o cheiro do bom e velho café da tarde de nossos avós. Aqui, caro leitor (a), não tenha vergonha de ‘’Ser’’ e não crescer e de ser aquilo que desejas porque, aqui, a nossa alma senti a leveza das crianças e a cor vibrante de uma linda rosa vermelha igual a que Pequeno Príncipe cuidava no Planetinha B612.
Enfim, aos amantes dos Batutinhas com 30, 40,50 e porque não desafiar o tempo com mais idade... A vivência de um jovem que não se abaterá com a maldade do mundo, não cuspirá em gente humilde, não apertará gatilhos às injustiças e não derrubará murros de conhecimentos... Somente sentirá as tardes pueris com o cheiro do café da vovó! Na vida e na obra de homem tão puro como um sorriso de uma criança: o nosso garoto maduro de 08 anos de idade!   
Em: 31/01/01

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

‘’Não há melhor Lugar do que o Nosso Lar!’’

Gostaria de compartilhar uma sucinta reflexão sobre uma das obras infantis mais conhecidas do mundo: ‘’O Mágico de Oz’’. Em ‘’The Wizarde of Oz’’(Warner Bros) há um nítido ensinamento poético sobre demonstração de Fé aos Jovens de bons corações, os quais encontram no seio da família o ‘’Melhor Lugar do Mundo’’.
Encenada pela eterna diva Judy Garland no papel de ‘’Dorothy’’, a obra buscou aos amantes desse gênero um resgate de pureza e a luta por conquistas de alguns valores mais inerentes na vida humana. Neste feito, Dorothy e seu fiel cãozinho Totó, trava uma incrível luta maniqueísta com a Bruxa Má no mundo de Oz, em busca do caminho que a levasse de volta para a casa da Tia Emma... Na estrada amarela, nossa heroína conhece o Espantalho, o qual queria um ‘’cérebro’’, o Homem de Lata que almejava um ‘’Coração’’ e o Leão que desejava ter ‘’coragem’’. E aí se desenrola toda uma fantástica estória...
No final de obra, todos são agraciados com seus pedidos pelo falsário Mágico de Oz e Dorothy é recompensada ao caminho de casa batendo por três vezes os sapatos dados pela Fada Boa, dizendo: ‘’-Não há melhor Lugar do que o Nosso Lar!’’
Enfim, esse filme fez parte da minha infância e anos depois pude estudá-lo com minha querida mestra em Literatura Infanto-Juvenil da UNIFAP, a Professora-Especialista Ana Paula Arruda ou só Paulinha, como eu a chamava! Saudade...

  
‘’Em um lugar, acima do arco-íris...
   Lá em cima.
   Há um lugar de que ouvi falar...
   Numa cantiga de ninar,
   o céu é azul e os sonhos que você ousa sonhar
   Se tornam realidade... ’’



Aos Cinéfilos, Especialista em Literatura, Professores em geral e Fãs de Judy Garland... Com carinho.
Amorim.
                                                                           
                                                                                             

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crônica: Tire a Pedra do Meio do Caminho

‘’No Meio do Caminho tem uma Pedra’’ já dizia Drummond. Da catarse poética do pó-modernista uso a figura da famosa ‘’pedra’’ para expressar a dificuldade de locomoção ao ir e vir (em vias públicas), sobre as limitações de algumas pessoas. Longe da sua realidade? Então, nossa estória de inclusão começou assim...
‘’Era uma vez, uma tal sociedade que construiu um modelo homogêneo de vida social onde o indivíduo mais apto seria aquele que se incluiria naquilo que foi, culturalmente, foi padronizado ao longo do tempo... E ele, assim, viveria feliz para sempre!’’ Então, pobre da pedra de Drummond! Deslocada da margem ao meio ela se tornou (nesta paráfrase) um arquétipo às avessas de inclusão porque impossibilitou alguém de se locomover.
Isso seria a mesma experiência de um Cego sem seu cão-guia, um Surdo sem seu Intérprete da LIBRAS, uma Grávida sem seu devido amparo, um Idoso querendo atravessar a rua e por aí vai...
Então, aos pedregulhos de nossas vidas falo de Acessibilidade: termo contemporâneo que assombra a vida das pessoas em geral, porque aqui é estampado o bom e velho respeito e às condições constitucionais de estarem ao meio! Ufá! Parece óbvio, não é? Mas, na prática é bem diferente. Realmente, o mundo é cheio de ‘’Pedras’’, porém esse espaço pode ser mais adaptável se você ligado (a) na palavra ACESSIBILIDADE: capacidade de tornar a sociedade acessível fazendo assim, com que todos sintam a vida com segurança e autonomia diante das pedras impostas pelo universo. Será? Só que a sociedade não pode esquecer que todos são diferentes e com isso, possuem limitações distintas.
Enfim, nunca se esqueça: mesmo ‘’limitado’’ no mundo (ou não!), nem sempre uma simples pedra seria um entrave em sua vida, porque estar ao meio é algo, relativamente, associado-também- a resiliência exercida por você. Pois aqui se aprende que ‘’Estar ao Meio’’ é uma linha tênue entre querer apertar um botão ou apertá-lo com vontade! Atitude essa que sutilmente a pedra do poeta jamais poderia sentir. Pobre coitada!    

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

     Crônica: ‘’ Teu jeito Tucujus de Ser’’

Ela é babado! Sai da meio que ela vai passar! Pense numa mulher pra frente e que às vezes nem se aguenta dentro de si. Tá com fome? Vai trabalhar ,meu irmão, a vida não é fácil! Por isso, é um salto daqui uma Mary Kay da li e no Inglês ou no Português que a Mulher arrepia com qualquer um que a diga que não será feliz... Ei! E aqui não tempo ruim. Ela levanta cedo, pega a Passarinha leva pra escola, se esgoela na Aprendizagem, fala um ‘’hello’’, dirige um carrão, assovia no escuro, volta pra escola, retoca a maquiagem, fala meia dúzia de expressões que só ela sabe dizer e ainda conta estórias do Flaite.
Quando se empina é uma graça. Hum! Sai de perto que a Mulher já azedou! Ela é capaz de quebrar o primeiro óculos da Dior que encontrar pela frente... Em compensação, quando rir contagia-te com uma rajada gostosa da mais pura gargalhada que nunca ouvira na sua frente. É responsável, não para em casa, chama a Deusa e a Passarinha? Ufá! Aí recomeça o dia... Para ela, dedico um trecho de uma música amapaense que fala de fé e benções: ‘’Ao raiar o dia, vinha a Romaria. Ao raiar em festa, era noite e dia! Meu São José da Beira Mar, protegei meu Macapá (...)’’ e assim, desejo que o nosso São José de Macapá abençoe a vida desta guerreira amapaense e que ele a dê o orgulho  a este ‘’Jeito Tucujú de Ser’’, mas com muitas realizações na ilharga deste ano. E ‘’Tien Salopé’’ para os invejosos! (risos). 
              À Mulher Maravilha integrante do Quarteto Fantástico.
                        Em: 17/02/11    

Respeito

Crônica: ‘’Um Suspiro de Respeito’’
Essa crônica começa falando sobre o desrespeito dentro da Rede Pública Hospitalar aos enfermos brasileiros que ficam ‘’jogados’’ no chão dos corredores à espera de uma assistência urgente e digna de Seres Humanos.           
À priori, parece algo repetitivo aos registros de nossos textos ao falarem e reclamarem da saúde pública no nosso país, mas na verdade essa situação só ganha corpo de ‘’ realidade’’ em cada suspiro de dor e desespero que adentram em um hospital. Dessa vez, escrevo (mais do que nunca) essa crônica em primeira pessoa do singular, porque o meu ‘’EU’’ sentiu necessidade visceral de gritar: ‘’ Socorro! Alguém me ajude, por favor!’’, pela necessidade desse saneamento tão precário, entretanto, tão primordial à vida.
Hospital! Quem nunca precisou dele? E se for particular melhor ainda. Mas, no meu caso ‘’ou melhor’’ no caso da Morena recorri ao público. Isso mesmo! Pronto Socorro! Aquele, no qual, chega um enfermo em 10 em 10 minutos... E nesses, uma agonia ao ver essas pessoas que de tão desgarradas na vida, ficam horas (mas isso não é hipérbole!) esperando um enfermeiro trazer uma singela máscara de oxigênio e à mercê da salubridade.
Bom, para você se situar nesse texto vou explicar alguns detalhes: o Professor é filho da Morena, os quais foram ajudados por uma Diva! Eh, leitor, apareceu uma em minha vida e com ela todo o Glamour de uma pessoa que possui um brilho especial. Ah! E tem outro detalhe: a Diva é mãe do meu irmão!(risos).
Já a Morena, por maravilha do universo  veio (nesta vida) como a figura da minha ‘’Mãe’’! Mãe-amiga, mãe-confidente, mãe-companheira, mãe-torcedora, mãe-babadeira... Ela sofre de um mal que não desejo nem para a Mãe do Capeta: Diabetes! E se esse texto fosse uma fábula o final seria assim: ‘’... E no final, a Formiguinha morreu de tanto comer açúcar!’’ A Diabetes é uma doença progressiva relacionada ao descontrole de açúcar no sangue por causa do chato do Pâncreas. E nisso é travado uma briga delicada para manter a bendita glicose controlada. Ufá!
Agora, gostaria de falar sobre o Médico.  Mas antes de descer o ‘’cassete ‘’ nele (desculpa a expressão) gostaria de dizer que seja abençoada esta profissão tão necessária à sociedade! Bom, elogios a parti, aos cavalos os quais, passaram durante a internação da Morena, os meus devidos coices em seus jalecos branquinhos e o desejo que um dia encontrem a humildade no haras que nunca deveriam ter saído!
Outro ponto é que o funcionalismo do Hospital Público não funciona e esse trocadilho na minha cabeça só teve mais certeza quando vivi na loucura do Pronto Socorro! Tudo falta, amigo leitor e isso você sabe! Do medicamento ao Socorrista. E a sensação que dá é que aqui dentro Deus não olha para esse povo doente jogado às baratas...
Enfim, talvez essa crônica fosse uma das poucas que me permiti escrever na íntegra em primeira pessoa do singular. E uma das poucas, talvez a única, a qual, meu coração deseja retornar para a casa de mão dada com a minha mãe saudável e falante como sempre... Afinal, Dorothy em ‘’O Mágico de Oz’’ dizia batendo seus sapatinhos: ‘’- Não há melhor lugar do que o nosso lar!’’ Fica no ar às minhas orações a todos os enfermos desse país e um ‘’Suspiro de Respeito’’ para que os nossos governantes possam desenvolver a população algo que na forma da lei é um princípio vital ao homem: a Saúde!
Aos Anjos de Rafael.
Em: 01/11/10 às 00h35min. Leito 04.      

Kiki, uma Bill Cult

Kiki, uma Bill Cult
Kiki não é dessas bichinhas Uo que você ver por aí. Na verdade, foi Carlos Henrique até os 17 aninhos e bastou a maior idade para o seu alter ego aflorar para Kiki Limoges. A gata é fina, Cult e a- do- ra estudar variadas Literaturas.
Se vesti bem e é fashion até debaixo da tempestade! Tá, meu bem! Ler Drummond, usa Dior e Louis Vuitton, chora ao ver:  ‘’ Sob ao Sol de Toscana’’, é fã da Nana Caime  e não dormir antes de rebocar a cara de Lâncome. Seus pais a amam do jeitinho como é... E a gatona e rodeada de fieis amigos do variado gosto: Heteros, Bills, Travas, Tildes, Fag Hags e Indecisos. E para rir nesta estória, seu ex-affair a trocou pela primeira Perereca a viu pela frente e a bonita ficou sozinha até agora. Aguénda!
Mas, Kiki é babadeira! Além de inteligente, tem um humor maravilhoso e  por isso, não gosta das Bills que fazem ‘’carão’’ na balada e daquelas que não tem um agué no bolsa e ‘’Serse’’ a noite toda.  Ahã! Ela não frequenta sauna, foge do ‘’Boa noite, Cinderela!’’, não usa bala, não fala palavrão, não curti as Barbies e muito menos os Boys trucados. A Looca!
Com tudo, Kiki e muitas outras Bills do mundo sofrem de uma grande ferida social pior que a Elza: a Homofobia! Então, chuta que é Ebó! Preconceituar, excluir, subestimar ou agredir uma pessoa só porque ela gosta do mesmo sexo e o fim da picada (no bom sentido!) em pelo século 21. Ra, Ra, Ra!
Então, para compensar e ensinar, Kiki tem um grupo de apoio GLBT onde ela reúne pessoas sofridas com variadas estórias de vida e que, entre outros assuntos, discutem a forma mais passiva opá, pacífica de lidar com o preconceito e por quê não dizer: ‘’Sair do Armário com o Mário’’.
Por isso Kiki é Cult e de bichinha não tem nada. É uma linda jovem-feliz e purpurinada, a qual, ver o Ser Humano pela alma, pelas qualidades, pelo caráter... Até ser corrompida pelo primeiro La Bouttin que passar pela sua frente em um pé de uma Mapô! Risos!
Esta pequena crônica inspira você a olhar para todos os lados e perceber que a vida se apresenta em diferentes caminhos, onde cada um escolhe o seu! Experimente! Kiki é uma simbólica personagem do ‘’Mundo G’’ não estereotipada, para mostrar que todos podem ser ‘’Felizes’’ do jeito como bem entender! Ela voltará, aguardem! Viva a Liberdade Sexual e abaixo a Homofobia!
Em: 19/02/11
         Amorim.       
     
       

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crônica: '' Um dia de fúria na sala de Harvard''

             Um dia de fúria na Sala de Harvard
Era quase 6 da tarde quando ele adentrara na sala dos mestres. Ao abrir a porta, Sebastian viu com bons olhos o ‘’Inferno de Dante’’ em forma de caos... O local estava -deverasmente- limpo. Ele reconheceu! Porém, bem distante daquilo que chamamos de coerência de espaço, fluxograma, bom-senso, inteligência espacial e lá vai milhares palavras para se resumir em uma só expressão: ‘’sacaniaram com 5Ss da administração japonesa!’’, aquela criada na década de 60 onde visava à qualidade organizacional do local de trabalho para o bem-comum. Eu disse ‘’Bem-comum’’!
 Por isso, caro leitor, sabes aquela velha ideia que cada Macaco deve permanecer no seu galho? Pois bem, esqueceram-se disso! Bem como, não pensaram nas tomadas elétricas, as quais (com a mudança) ficaram quilômetros de distância da mesa (e exagero a parti!) ao melhor ponto estratégico da sala dos ‘’teaches’’. Haja paciência! E quando Sebastian viu tudo isso, misturado com resto de ‘’saco’’ que o sobrava naquela tarde chuvosa, nem a última prega-calma!- das cordas vocais do cara ficou no lugar, alvará o kaiake da Natura!
Pois bem, com isso o Jovem-Professor resolveu voltar tudo para o seu devido lugar, mas de esperto ligou de bom grado para a equipe causadora da muvuca, a qual nem se quer deu o trabalho de atender ao telefone. Determinado e acreditando, na solidariedade de um nobre amigo ele pediu ajuda para o Juvenil-Mestre, o qual, de tão ocupado respondeu um sonoro: ‘’Nãooo!’’ à Sebastian, porque não podia abandonar os Balões muito menos as Crianças! Pausa dramática!
                      Então, não esmorecido ele vestiu a camisa de macho (mas logo a tirou!) e na braba ou como dizia a vovó: ‘’no cuspi!’’ mudou a mesa, as cadeiras, os sofás, os armários, os balões e as crianças do lugar... Ufá! E assim, tudo ou quase tudo voltou para sua devida ordem e harmonia; até aparecer a Margarida chata e inconveniente como sempre e que, às vezes, nem ele ópa , nem ela se aguenta com sua bocarra mais do que enorme e meia dose de piadas sem graça típicas de Stand Up Comedy iniciantes... Ha, ha, ha!   
                   E no final da festa ‘’ou melhor’’ da arrumação, pairou no ar o gostinho de alívio e ao Caboco que estava banhado de kaiake ficou o cheirinho pobre do suor na testa. Aos amantes do Show de Humor, o meu devido sorriso e à Margarida um romântico jantar à luz- de- velas com o Cacura-Box na esperança que ambos encontrem o verdadeiro sentido de uma piada jocosa e às pilhas de Caixas-Sanfonadas, o desejo que um dia a Silvinha resolva reaproveitá-las em um de seus cursos ecologicamente corretos, tirando-as do canto da Sala dos Professores de Harvard, afinal digo e repito: ‘’ uns são felizes vendendo banana e outros empurrando sofás!’’     
Amorim.

Nossa querida Chuva.

''Chove lá fora e aqui, faz tanto frio. Me dá vontade de saber: aonde está você ? Me telefona! Me chama, me chama , me chama (...)'' De um pingo ao outro se faz um boa chuva e dessa lavagem à lixiviação. Em alguns lugares, ela frutifica e outros, destrói e mata. Pois bem, é da chuva ou mais propriamente, da música do Lobão (Me chama) que estou me referindo nesta postagem e com isso, as minhas lembranças pueris na casa da vovó... do banho na chuva que só minha madrinha autorizava e do café-com-leite que a vovó fazia para os netos às 16hs. Bons tempos! Tempos estes que ao frio da chuva eu me enrolava com edredom no quarto da titia para esperar a chuva passar. E de quebra, a sopa bem quentinha que a mamãe fazia para aquecer no início da noite garoante... O cheiro inconfundível da minha mãe e o bolo de laranja da titia antes de dormir. Hum!''             

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ao meu irmão...

...nossos olhares continuam os mesmos há anos! Entra e sai Primaveras e a sintonia é mesma... Em Star Dust há uma passagem no roteiro que diz que os amores já estão escritos ''nas estrelas'' e assim, são os irmãos! E não importa os laços, os rumores ou a distância entre eles... E que é necessário? O AMOR : o  mais puro e verdadeiro! São cheiros do Black Black, o gosto da pizza Babado Novo, a beleza de Fronhas finíssimas paraenses e um Guá visseral nos ouvidos da ratataia, incomodados com nossa irmandade! Amo-te!       

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Todos juntos e de mãos dadas.

Gostaria de compartilhar um fragmento de uma poesia de Drummond, a qual, expressa o poder da união entre as pessoas... '' O presente é grande/ não nos afastemos/ não nos afastemos muito/ iremos de mãos dadas (...)'' Dedico aos amantes da Literatura e aos adoradores da nossa querida e tão famigerada Língua Portuguesa. Oferece também, aos fãs enlouquecidos e embebecidos de Drummond... Luz!    

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O pão de cada dia.

Crônica: Meu adorável Livro.
Era tarde chuvosa quando ele apareceu... De vasta simbologia, o personagem central desta crônica (ao longo do tempo) representou a Lei Divina da inteligência humana com todos os elementos constituintes do Universo, todos os mistérios envoltos à criação e o destino do homem, a religiosidade, a dominação de povos e a destruição de várias nações e tudo, registrados por palavras em um ‘’Livro’’.
Em: ’’O Livro de Eli’’ com Denzel Washington, uma Bíblia escrita em Braille era o infortúnio à guerra de um povo sem fé em um mundo árido pela escassez dos recursos naturais e por um sol devastador. No filme: ‘’ A História sem Fim’’ as peripécias e desventuras do jovem Atreyu para salvar Fantasia eram manipuladas pela leitura de um livro nas mãos de Bastian em mundo paralelo. Em várias obras Infanto-Juvenil, à exemplo, ele era instrumento de malévolas Bruxas , as quais, desejavam (como um senso-comum) a jovialidade e o poder eterno... E por falar em poder, São Cipriano praticamente criou o ‘’Livro das Trevas’’, no qual, continha suas orações e pactos com O Coisa Ruim mais conhecido do mundo: ‘’ O Livro da Capa Preta’’.
E assim, se fez nossa estória. A diferença que nossa heroína (e que heroína não tem nada) não tem uma Bíblia em Braille, mal conta historinha infantil e desconhece o temido São Cipriano. Porém, com coração nobre e cheio de vontade de cozinhar para os outros, ela tem um livro (outrora caderno) com folhas amarelas que só o tempo se encarregou de cuidá-las à mercê de secretíssimas receitas culinárias passadas de geração em geração ‘’ou melhor’’ de avó à neta para guloso nenhum botar defeito!
Por isso, para qualquer cozinheiro seu Livro de Receitas foi, é e será um companheiro atemporal de trabalho e sabendo disso, nossa heroína pega tudo e mistura com azeite, dendê e muito cheiro verde. Hum!
Enfim, mesmo não estudando em Harvard, mas em mãos um livro com folhas amarelas, nosso personagem torna nossas mesas mais suculentas, nossa heroína mais sábia, nossas sacolas mais cheias de biscoitos, nossos lares mais repletos de alegria e nossos amores mais empanturrados de comida. Afinal, uns são felizes vendendo banana e outros, comida. E viva o bom e velho Risoto da sala 08.
                                                                                                     Amorim. Em: 31/01/11.