terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Respeito

Crônica: ‘’Um Suspiro de Respeito’’
Essa crônica começa falando sobre o desrespeito dentro da Rede Pública Hospitalar aos enfermos brasileiros que ficam ‘’jogados’’ no chão dos corredores à espera de uma assistência urgente e digna de Seres Humanos.           
À priori, parece algo repetitivo aos registros de nossos textos ao falarem e reclamarem da saúde pública no nosso país, mas na verdade essa situação só ganha corpo de ‘’ realidade’’ em cada suspiro de dor e desespero que adentram em um hospital. Dessa vez, escrevo (mais do que nunca) essa crônica em primeira pessoa do singular, porque o meu ‘’EU’’ sentiu necessidade visceral de gritar: ‘’ Socorro! Alguém me ajude, por favor!’’, pela necessidade desse saneamento tão precário, entretanto, tão primordial à vida.
Hospital! Quem nunca precisou dele? E se for particular melhor ainda. Mas, no meu caso ‘’ou melhor’’ no caso da Morena recorri ao público. Isso mesmo! Pronto Socorro! Aquele, no qual, chega um enfermo em 10 em 10 minutos... E nesses, uma agonia ao ver essas pessoas que de tão desgarradas na vida, ficam horas (mas isso não é hipérbole!) esperando um enfermeiro trazer uma singela máscara de oxigênio e à mercê da salubridade.
Bom, para você se situar nesse texto vou explicar alguns detalhes: o Professor é filho da Morena, os quais foram ajudados por uma Diva! Eh, leitor, apareceu uma em minha vida e com ela todo o Glamour de uma pessoa que possui um brilho especial. Ah! E tem outro detalhe: a Diva é mãe do meu irmão!(risos).
Já a Morena, por maravilha do universo  veio (nesta vida) como a figura da minha ‘’Mãe’’! Mãe-amiga, mãe-confidente, mãe-companheira, mãe-torcedora, mãe-babadeira... Ela sofre de um mal que não desejo nem para a Mãe do Capeta: Diabetes! E se esse texto fosse uma fábula o final seria assim: ‘’... E no final, a Formiguinha morreu de tanto comer açúcar!’’ A Diabetes é uma doença progressiva relacionada ao descontrole de açúcar no sangue por causa do chato do Pâncreas. E nisso é travado uma briga delicada para manter a bendita glicose controlada. Ufá!
Agora, gostaria de falar sobre o Médico.  Mas antes de descer o ‘’cassete ‘’ nele (desculpa a expressão) gostaria de dizer que seja abençoada esta profissão tão necessária à sociedade! Bom, elogios a parti, aos cavalos os quais, passaram durante a internação da Morena, os meus devidos coices em seus jalecos branquinhos e o desejo que um dia encontrem a humildade no haras que nunca deveriam ter saído!
Outro ponto é que o funcionalismo do Hospital Público não funciona e esse trocadilho na minha cabeça só teve mais certeza quando vivi na loucura do Pronto Socorro! Tudo falta, amigo leitor e isso você sabe! Do medicamento ao Socorrista. E a sensação que dá é que aqui dentro Deus não olha para esse povo doente jogado às baratas...
Enfim, talvez essa crônica fosse uma das poucas que me permiti escrever na íntegra em primeira pessoa do singular. E uma das poucas, talvez a única, a qual, meu coração deseja retornar para a casa de mão dada com a minha mãe saudável e falante como sempre... Afinal, Dorothy em ‘’O Mágico de Oz’’ dizia batendo seus sapatinhos: ‘’- Não há melhor lugar do que o nosso lar!’’ Fica no ar às minhas orações a todos os enfermos desse país e um ‘’Suspiro de Respeito’’ para que os nossos governantes possam desenvolver a população algo que na forma da lei é um princípio vital ao homem: a Saúde!
Aos Anjos de Rafael.
Em: 01/11/10 às 00h35min. Leito 04.      

3 comentários:

  1. Puramente realidade que nunca deveria ser rotina em uma instituição pública que acumula(teoricamente)em um ano um terço de toda renda investida em saúde do Amapá inteiro. Nossa sorte é q existem várias morenas q lá ficam-as loiras morem em peso-se é q você me entende.

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  2. Gu, essa crônica é para você.Afinal, vc sabe do que eu passei...bj

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  3. obrigado por ser meu seguidor no nosso blog!

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